Depois da maternidade raramente tenho dias livres e hoje consegui algumas poucas horinhas livres para fazer coisas simples e que tanto gosto. Li folhas do meu livro, fui ao cinema, caminhei, vi gente, vi flor, árvores, tomei chuva ...
Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.
Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.
Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
Não construí nada que me possam roubar. Não há nada que eu possa perder. Nada que eu possa trocar, Nada que se possa vender.
Eu que decidi viajar, Eu que escolhi conhecer, Nada tenho a deixar Porque aprendi a viver.
AHHHHHHH o Apanhador no Campo de Centeio, um livro delicioso de ler... Tirar mesmo que seja algumas horinhas para nós é mágico, depois de ter filho tudo vira uma avalanche de emoções e brincadeiras e leve e busca e cuidados, etc, etc...Amo estar com meu pequeno, mas também amo quando é possível tirar duas horinhas que sejam só para fazer algo que me reabastece para estar ali sempre firme e forte para ele e para a vida. bjs.bjs.bjs força. Andrea
Amo e sempre amei seu blog,vc é gente como a gente, amo sua sinceridade. Vi esse adesivo da foto e lembrei que todas as vezes que estou no metrô e escuto" assento preferencial para blablal e pessoas obesas" morro de vergonha de mim,que esse ano atingi meu maior peso.Porém estou determinada a emagrecer sem neuras ou modismos..
10 comentários:
Que delícia!!!
Realmente depois que temos filhos até as coisas mais simples, como andar de metrô se torna gostoso.
Isso é vida!Avante, amiga.Bj
Preciso muito de um dia desses! Faria as mesmas coisas!
Larissa, li e achei que iria gostar...
Um jovem advogado foi indicado para inventariar os pertences de um senhor recém falecido. Segundo o relatório do seguro social, o idoso não tinha herdeiros ou parentes vivos. Suas posses eram muito simples. O apartamento alugado, um carro velho, móveis baratos e roupas puídas. “Como alguém passa toda a vida e termina só com isso?”, pensou o advogado. Anotou todos os dados e ia deixando a residência quando notou um porta-retratos sobre um criado mudo.
Na foto estava o velho morto. Ainda era jovem, sorridente, ao fundo um mar muito verde e uma praia repleta de coqueiros. À caneta escrito bem de leve no canto superior da imagem lia-se “sul da Tailândia”. Surpreso, o advogado abriu a gaveta do criado e encontrou um álbum repleto de fotografias. Lá estava o senhor, em diversos momentos da vida, em fotos em todo canto do mundo.
Em um tango na Argentina, na frente do Muro de Berlim, em um tuk tuk no Vietnã, sobre um camelo com as pirâmides ao fundo, tomando vinho em frente ao Coliseu, entre muitas outras. Na última página do álbum um mapa, quase todos os países do planeta marcados com um asterisco vermelho, indicando por onde o velho tinha passado. Escrito à mão no meio do Oceano Pacífico uma pequena poesia:
Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.
Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver.
Comprou o livro o poder do hábito? Eu super recomendo :) bjs!!
AHHHHHHH o Apanhador no Campo de Centeio, um livro delicioso de ler...
Tirar mesmo que seja algumas horinhas para nós é mágico, depois de ter filho tudo vira uma avalanche de emoções e brincadeiras e leve e busca e cuidados, etc, etc...Amo estar com meu pequeno, mas também amo quando é possível tirar duas horinhas que sejam só para fazer algo que me reabastece para estar ali sempre firme e forte para ele e para a vida.
bjs.bjs.bjs
força.
Andrea
Que dia mais gostoso. Faz certinho em aproveitar ele todinho com você. :)
Ai, que vontade de fazer isso também... É bom se reencontrar de vez em quando. Sucesso na seu objetivo!!!! Bjo, Ana.
Amo e sempre amei seu blog,vc é gente como a gente, amo sua sinceridade.
Vi esse adesivo da foto e lembrei que todas as vezes que estou no metrô e escuto" assento preferencial para blablal e pessoas obesas" morro de vergonha de mim,que esse ano atingi meu maior peso.Porém estou determinada a emagrecer sem neuras ou modismos..
bjos
Renata
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