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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Gorda

Eu sei, eu sei.
Que bem mais de uma vez disse agora vai e tentava retomar com entusiasmo o emagrecimento.
Mas algo acontecia e deixava isso de lado.
Mas nunca desisti de algo que me incomoda todos os dias.
Não foi a gravidez que me engordou.
Foi a vida pós gravidez misturada com ansiedade da vida mãe
Trabalhando e acordando de madrugada.
Cansaço.
Falta de pulso firme e por aí vai.
O fato é que meu filho já está com quase 6 anos.
E eu com 40.
Quero ainda nessa existência usar minhas roupas lindas que continuam no meu armário.
E acho - de verdade - um porre ser gorda.
Não vejo nenhum glamour nisso.
Não caber nas minhas roupas de sempre é inconcebível.
Sei lá ... talvez tenha gente que não se preocupe em ser gorda, mas eu que já estive nos dois lados, sei que é melhor (em todos os sentidos) estar magra.

A conta é a seguinte: Tem 26 quilos sobrando em mim.
A ideia é reduzir isso aí de forma racional.
Pensei em 3 quilos por mês.
3 X 10 meses = 30 quilos.
Nossa que fácil.
Mas não é fácil mesmo.
Ainda mais com 40 anos.


A minha parte é comer direito. E me mexer.
Eu faço isso e a balança me mostra os resultados.


Se até o final do ano eu estiver pesando 63 quilos ... será sensacional !


SÓ NÃO CONSEGUE QUEM DESISTE !!!!!!!!!!!






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13 comentários:

Anônimo disse...

EsTAOS JUNTAS. 87 KG

Cris Campano disse...

Larissa, sua história se parece com a minha, que se parece com a de muitas mulheres por aí... Vou resumir: sempre lutei contra a balança, desde os meus 13 anos me vejo brigando com ela, alternando entre ser gorda e ser magra (efeito sanfona). Já engordei e emagreci incontáveis vezes, e confesso que sempre foi fácil fazer dieta. Aí aos 29 eu engravidei, minha filha nasceu, engravidei magra (1,68m de altura e 64 kg na época), mas engordei uns dezesseis quilos. Mas a gravidez não foi problema, depois que minha filha nasceu, de 80 kg fui pra 70 kg só nos primeiros quinze dias (acho que a amamentação ajudou) e o resto do peso eu perdi fácil até ela completar 1 ano. Enfim, quando ela completou um ano de idade eu pesava 60 kg, tava magra, me sentia linda, tudo cabia, qualquer roupa que eu vestia ficava bem em mim. Me sentia ágil, leve, disposta... Isso foi há 6 anos. Em 2014 comecei a ficar deprimida por conta de problemas pessoais e fui engordando, engordando e engordando a ponto de chegar aos 74 kg que peso hoje. Neste meio tempo engravidei de novo, mais uma vez engordei dezesseis quilos (desta vez cheguei a pesar 90 kg), mas quando meu filho nasceu perdi os dezesseis quilos que ganhei no primeiro mês de vida dele. Só que parou por aí. Ou seja, continuo pesando 74. Nada me serve, minha filha abre meu armário, vê aquelas roupas lindas e pergunta: "Mamãe, pq vc não usa seus vestidos, olha que lindos". Só que nada serve. Uma amiga minha (que tb tá gorda), diz que hoje em dia isso é fácil de resolver, pq a moda plus size tem bastante opção, que não devo me martirizar por isso, mas me recuso a comprar roupa para gorda porque a real é que não gosto, e não quero me acomodar neste peso. Não gosto de ser gorda, acho que o mundo tá melhorando neste sentido (de aceitação de pessoas gordas), mas eu prefiro ser magra por n motivos. Já me acusaram de "ligar muito para a opinião dos outros", mas não é esta a questão. Não é para os outros, é por mim mesmo. Me sinto bonita magra, e me sinto leve, ágil. Não sou muito vaidosa (do tipo que se penteia e se maqueia muito bem), e exatamente por isso é muito mais fácil estar magra, quando tô magra não preciso passar horas arrumando cabelo e fazendo maquiagem para compensar a gordura. Enfim, sou uma gorda mal resolvida. Meu guarda roupa atual se limita aos mesmos trapos de sempre, umas poucas blusas que tenho em tam GG e umas duas calças e poucos vestidos. Como vc, isso é algo que me incomoda TODOS OS DIAS. Começo dietas e elas fracassam, minha auto estima está um lixo. O final do ano só piorou as coisas, comi como nunca e engordei mais uns dois quilos. Agora estou tentando me reerguer e fazer caminhadas pelo menos (há muito tempo não fazia), quero perder 15 kg, mas fracionei minha meta em 3 etapas de 5 kg: ou seja, primeiro preciso chegar aos 70, depois aos 65 e, por último, o mais difícil, que será chegar aos 60 kg. E vamos lá! Te desejo muita sorte e empenho nesta luta! Adoro teu blog, porque como disse: vc se parece um bocado comigo e com um monte de mulher que eu conheço e isso é ótimo. Nos aproxima (mesmo que distantes). Abraço. Desculpa o textão.

Rô(QuerendoeAprendendo) disse...

Eu sei bem o que é isso, meu maior peso acredite não foi na gravidez e sim quando minha filha completou 1 aninho, cheguei os 90 quilos com 1.55 de altura, desde 2013 decidi que iria emagrecer comendo de tudo só controlando as quantidades, nessa época minha filha já estava com 6 anos, meu objetivo é chegar pelo menos nos 60 quilos, hoje me encontro com 65,3 kg, bora só não consegue quem desiste, estamos juntas, bjs Rô.

instagram: @roquerendoeaprendendo
blog: querendoeaprendendo.blogspot.com

Se quiser dar uma olhadinha em minha história ta tudo la no blog.

Paula disse...

Larissa lembro-me do inicio do seu blog. centenas de comentários...agora está tao vazio! voce mudou para o facebook? beijinhos de portugal

karla machado disse...

Eu também tenho a missão de perder 14kg esse ano!!! Estamos juntas!!

Priscila disse...

Hoje parei para pensar o que nos engorda... o que traz prazer em nós no comer, comer, comer...
Queria entender, de verdade.
Eu odeio ser gorda, mas eu amo comer, ate me sentir empanturrada.
Já pensou em terapia, ja fez? Se sim, qual a causa que eles falam ser a obesidade?

Ju disse...

Simplesmente amo esse blog por este motivo, sinceridade ímpar e vida real.
Depois da maternidade e com a idade as coisas foram ficando mais difíceis por aqui também.
Voltei a estudar para concurso e a rotina está quase insana com filha de 2 anos, trabalho, estudo, casa e marido! Mas como você diz, só não consegue quem desiste!
Muito sucesso para você!
Beijos,
Jurema

Anônimo disse...

bom dia, pesquise sobre a dieta lowcarb, blog do Dr. souto e da Nutricionista Lara Nesteruk, são sites otimos, boa sorte.

Aline disse...

Nem o passado e nem o futuro nos pertencem, importa o presente que é onde existimos.
Não importa o que te fez emagrecer e engordar antes, só importa o que é hoje e o que está fazendo para continuar.
Força de vontade é para poucos, pois depende só da pessoa. Não dá para esperar do outro a força que precisamos para nos mover no sentido que queremos. Tenho certeza que você vai conseguir mais uma vez.

Acompanho seu blog desde que tinha 20 anos (tenho 31), vira e mexe entro para ver como você está, força!

Anônimo disse...

Te acompanho desde o inicio do blog. E me reconheço no seu texto hoje. Engordei 24 quilos e não foi nenhuma gravidez, foi desleixo meu achando que como já emagreci uma vez poderia voltar a emagrecer a hora que quisesse, mas a realidade não é bem assim. E estar gorda me deprime, me sinto um lixo. Não aceito que tenho que comprar roupas maiores, detesto me olhar no espelho e não ver a aparência que gostaria, ver que tenho que usar o que serve e não o que gosto. Logo faço 40 e está pesado (de todas as formas possiveis) esses quilos a mais. Mas não desisto, vou chegar no meu objetivo e tenho certeza que você também vai.

Anônimo disse...

oi Larisssa!
Te acompanho de tempos atrás e hoje lembrei de ti.
Estamos juntas. Me identifiquei muuuuito com tudo que escreveu. E minha filha também está com quase 6 anos.
Mas assim como você, estou decidida a fazer diferente desta vez.

Te admiro muito. Força!!! Beijos!

Gabriella disse...

Larissa, te acompanho há um tempão, comecei em 2011 quando eu consegui emagrecer um monte te acompanhando, fiquei super feliz e empolgada, na época segui o seu conselho e cortei trigo de forma geral e achei que a restrição me fez bem inicialmente, pois me obrigava a pensar no que comer e fazer escolhas melhores. Mas fiz de uma forma muito radical e quando retornei engordei mais do que o peso inicial em tempo record, acho que desenvolvi uma compulsão alimentar. Fiquei bem frustrada. De brinde depois que engordei os meus exames começaram a "dar ruim", tive colesterol alto, insulina alta. Então mais uma vez tentei fazer dieta e dessa vez decidir não ser radical, fui tentando ter equilíbrio fazer melhores escolhas e tal, mas depois de um tempo me policiando, quando senti que estava emagrecendo e chegando perto do que eu queria, comecei a noiar. Comecei a implicar com o meu nariz, comecei a achar que eu era feia, comecei a ficar me olhando no espelho a cada 5 minutos praticamente. E aparentemente para o meu próprio conforto, engordei e gorda eu me sentia melhor, pois podia ser eu mesma, gorda eu não ficava noiada com a minha estética, é controverso, pois me sinto muito mais bonita magra. Então eu percebi que quanto mais eu chego perto do meu ideal de beleza, do que eu poderia chamar de "perfeição", mais eu começava a implicar com outros detalhes de forma que entrava em uma espiral de busca por algo que eu não tenho infinito, que aparentemente eu nunca ficaria satisfeita. Então essa coisa toda é tão angustiante que desencadeia uma ansiedade que leva a comer demasiadamente. Enfim, perceber isso me fez ver que eu preciso tratar primeiro dessa minha necessidade de perfeição patológica, que se estende para outras áreas da minha vida e tentar ter mais equilíbrio. Quis colocar o meu relato pois de repente pode ser o caso de mais alguém por aí..

Unknown disse...

Larissa... te acompanho desde antes do seu bebe. Mas, passei por tantas mudanças nos ultimos 2 anos que deixei de passar por aqui( me separei, mudei da praia para o interior, comecei a faculdade) ufa! Com 36 anos.. e pesando 93. Que bom saber que vc tbm esta recomecando.. Que sua motivacao me motive outra vez como há 7 anos atras!!! Bjos